Guerra comercial leva à proibição de coartem de origem indiana
SAÚDE. Proibição de importação e comercialização dos medicamentos indianos causam suspeitas de favorecimento à indústria europeia que ‘perde terreno’ no mercado angolano por conta dos “preços elevados”. Importadores e profissionais da saúde exigem esclarecimentos do Ministério da Saúde.

Ministério da Saúde, através da Agência Reguladora de Medicamentos e Tecnologia de Saúde (Armed), proibiu, em despacho assinado a 9 de Março, a importação, comercialização, distribuição e o uso dos antimaláricos artemeter+lumefantrina, no caso as dosagens em comprimidos de 40 e 240 mg, bem como o artemeter injectável.
A Armed justifica a decisão com o facto de os medicamentos em causa não fazerem parte do programa nacional de combate à malária, mas o argumento não foi bem acolhido pelos importadores e técnicos de saúde, que exigem explicações concretas sobre as reais razões, uma vez que os referidos fármacos não são contrafeitos nem apresentam efeitos colaterais, estando a ser utilizados em outros países africanos, como os dois Congos e a República Centro Africana.
Para ler o artigo completo no Jornal em PDF, faça já a sua assinatura, clicando em ‘Assine já’ no canto superior direito deste site.
Gemcorp posiciona-se para a compra da Unitel, BFA e mais activos